1 - Espelho antenado.
2 - O que sobrou da selva na selva de pedra.
3 - Uma rua cheia de tapetes?
4 - O caminho da luz.
4 - O caminho da luz.
Ao mesmo tempo ruína e eldorado, a cidade de São Paulo vai seguindo seu caminho como um verdadeiro catalizador de existências. Um ponto de convergência de tipos variados, sejam nacionais ou importados. Eu, como um verdadeiro cidadão híbrido, com um pé no cosmopolismo da cidade grande e, com o outro bem fincado nos bucólicos compassos flutuantes do sertão, sigo também o meu caminho, amando esta cidade, como quem ama um irmão transviado. Ou seja, minimizando, sobretudo, os defeitos, as ranhuras existentes.
Na cidade que é mais concreto do que qualquer outra coisa, vou buscando o qualquer outra coisa quando saio todos os dias pelas ruas munido com a minha singela câmera digital, um modelo hoje jurássico – com 5.0 mega pixels – mas que não me deixa na mão, me garantindo, pelo menos, o básico da composição fotográfica. Mas qual é o signo da cidade? O trânsito hiperbólico? A correria do tati-bitate contemporâneo? A torcida do Corinthians? O chop e os três pastéis? O cinza diário do firmamento? A indiferença aos espaços da metrópole? Talvez todas as alternativas sejam corretas, enfim. Minha proposta, então, é revisitar os “lugares-comuns”, desprovido das vendas que impedem uma apreciação mais sensível, ou melhor, fotossensível, digamos.
Amigo, ótimas descrições dessa cidade misteriosa que agora te abriga. Natal sente saudades, viu?
ResponderExcluirMenino, sensíveis palavras. Adorei. Bj e td de bom!
ResponderExcluirSuas fotos estão excelentes e o texto bem escrito!
ResponderExcluirAbraços e parabens!
Gostei da descrição: ruína e eldorado. Parabéns pelo blog.
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